viernes, 26 de enero de 2007
Y Suass, el Big Brother llega a Caracas
Un fuerte olor a guiso se siente de nuevo en Caracas. Smartmatic, sí aquella de las elecciones más confiables del mundo, instalará en Caracas más de doscientas cámaras para vigilar algunoss puntos de la capital venezolana. El sistema se llamará Suass (no es broma), y claro, ni siquiera el director de la secretaría de seguidad ciudadana sabe cuánto se lleva Smartmatic en el contrato: Víctor Bastidas, director del despacho de la Secretaría de Seguridad Ciudadana, explicó que la empresa fue contratada por el Ayuntamiento y, luego de un estudio y de revisar los registros policiales, se determinó en cuáles zonas se dispondrán las filmadoras. El funcionario desconoce el monto del contrato con la empresa, pero aclaró que el plan se ejecutará a a mediados de año, cuando quede lista la sede del comando de seguridad ubicado en Sabana Grande, pues allí rebotarán las imágenes y se activarán los dispositivos para que actúen los cuerpos de seguridad.
Creo que Orwell diría algo así como "nada más apropiado que un Big Brother en un gobierno en el que unos animales son más iguales que otros."
Publicadas por Ricardo a la/s 11:06 |
Etiquetas: gobierno, smartmatic
jueves, 25 de enero de 2007
La ficción imita a la realidad
La semana pasada se estrenó en Estados Unidos la sexta temporada de la serie 24, de FOX. En el primer capítulo, terroristas islámicos han detonado una bomba en Valencia, California, cerca de Los Angeles. En la serie, el papel de los malos lo han hecho europeos orientales, alemanes, estadounidenses, terroristas islámicos y hasta el presidente ficticio de los Estados Unidos.
Como en esta temporada ese papel es de nuevo de los islamofascistas, no es de extrañar que estos reclamen que "La relación establecida repetidas veces por el programa de actos de terrorismo con el Islam acabará sólo en un agravamiento de los prejuicios anti-musulmanes en nuestra sociedad". Ridículo? Claro, pero forma parte del lobby que la gente de CAIR hace en los medios de Estados Unidos. CAIR es la misma organización que se niega a llamar terroristas a Hamas y Hizballah.
Pregunto: Por qué todo el tiempo los personajes islamofascistas son los malos de la película?
Cox & Forkum responden:
Publicadas por Ricardo a la/s 13:08 |
Etiquetas: RoP, terrorismo
martes, 23 de enero de 2007
Los demócratas del chavismo
Si alguien tenía alguna duda acerca de la dirección del circo llamado Venezuela, aquí le va. Carlos Escarrá: "Por mí, iríamos al comunismo" (Hat tip: Miguel):
Y todavía hay incautos que dicen que esta es una democracia.¿Dentro de unos tres años no podrían decir que hay que ajustar la constitución al sistema comunista que tanto se teme?
-Mira, pudiera ser. Yo soy comunista, comunista de formación. Pero no todos los que estamos en el proceso somos comunistas de formación. Si me preguntas a mí por supuesto que yo sí quisiera llegar a eso. Sí iría a eso. (comunismo). Si le preguntas a otros quisieran quedarse en la etapa socialista.
-Usted iría al comunismo cubano, chino ¿A cuál modelo se refiere?
-Es que Cuba y China no son los únicos modelos comunistas. Nosotros iríamos a un modelo nuestro, con características muy propias.
-¿Cómo será el comunismo?
-Habría que ver el signo de nuestros tiempos, vamos a ver cómo evoluciona la historia.
domingo, 21 de enero de 2007
Chávez se siente en casa, critica a la prensa
El jueves, el diario carioca O Globo publicó un artículo sobre lo que todo el mundo sabe: la democracia en venezuela es historia. El diario no hizo más que reportar las declaraciones de portavoces de una ONG sobre la libertad de expresion en Venezuela: Venezuela rumbo al autoritarismo.
WASHINGTON. A Venezuela se encaminha para o autoritarismo, afirma uma organização não-governamental que monitora as liberdades no mundo e que cita o país como apenas “parcialmente livre”.
A Freedom in the World identificou em seu relatório de 2007, divulgado ontem em Washington, um declínio em relação à liberdade de expressão e de imprensa no país. Um dos pontos citados no informe é a decisão do presidente Hugo Chávez de não renovar a concessão da Radio Caracas Televisión (RCTV). Na véspera à noite, o ministro das Comunicações e Informação, William Lara, reafirmara a intenção do governo, anunciando os planos para o novo canal.
“Embora o declínio na liberdade de imprensa possa afetar tanto Estados democráticos quanto autoritários, este é particularmente um problema onde governantes de tendência autoritária estão agindo para eliminar ou marginalizar vozes independentes. É emblemático o anúncio no final do ano passado do presidente venezuelano, Hugo Chávez, ao negar a renovação da concessão de uma emissora de TV que tem criticado suas políticas”, diz o relatório.
Empresários pedem que governo reconsidere O país foi classificado como “parcialmente livre”, ou seja, entre as nações onde “é limitado o respeito aos direitos políticos e às liberdades civis”. O relatório inclui ainda Caracas na lista dos que “adotaram políticas destinadas a suprimir ONGs, restringir liberdade de associação ou marginalizar a imprensa”.
“Temos observado o surgimento de regimes autoritários — e Rússia, Venezuela e Irã são bons exemplos — que são agressivamente hostis à democracia, determinados a esmagar defensores internos da liberdade”, disse Arch Puddington, diretor de pesquisa da organização, ao analisar os últimos anos.
Anteontem à noite, o ministro William Lara reafirmou que a licença da RCTV se extinguirá em 27 de maio, mas afirmou que não haverá confisco de equipamentos e bens.
Ele sugeriu que os cerca de três mil empregados da emissora se organizem em cooperativas e que participem do novo Canal 2, que substituirá a RCTV — acusada pelo governo de golpismo.
— O novo canal será uma referência de pluralismo, informação oportuna e verdadeira, entretenimento saudável e contribuição efetiva ao engrandecimento da Venezuela — afirmou o ministro, que exigiu que o grupo apresente provas de que a concessão só vencerá em 2022.
A Federação de Câmaras Empresariais da Venezuela, a Fedecámaras, pediu ontem ao governo que reconsidere a decisão. O presidente da organização, José Luis Betancourt, reconheceu o direito do Estado venezuelano “de renovar ou não a licença”, mas frisou que acredita “que haja fórmulas para que se possa exercer o direito” à livre expressão, ao trabalho e ao investimento.
— Já expressamos nosso apego à liberdade de expressão e de opinião. Por isso é tão sensível ao empresariado venezuelano este fato sem precedentes — disse José Luis Betancourt, que na véspera se reunira com Marcel Granier, gerente-geral da RCTV.
Enquanto isso, a Comissão de Ciência, Tecnologia e Meios de Comunicação da Assembléia Nacional debatia o caso da RCTV. Produtores independentes e atores compareceram ao Congresso para acompanhar a discussão. Como o governo tem maioria, dificilmente deve sair uma decisão a favor da manutenção da licença.
Mas o deputado Luis Tascón propôs a criação de uma empresa de desenvolvimento social que empregue os funcionários da emissora.
O Congresso venezuelano começa hoje a discutir em regime de urgência a Lei Habilitante, que outorga poderes especiais a Chávez. A medida, que permite ao Executivo promulgar leis sem que elas passem pelo Parlamento, deverá ser aprovada na terça-feira.
El presidente golpista no esperó mucho, y al día siguiente durante un discurso de dos horas en la asamblea legislativa de Rio de Janeiro mostró que no le importa donde esté, donde sea cree ue puede hacer lo que le venga en gana: Chávez ataca O Globo.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, fez ontem duras críticas ao jornal O GLOBO durante discurso de mais de duas horas de duração na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Com um exemplar da edição de ontem nas mãos e incentivado por um grupo de manifestantes de movimentos de esquerda, Chávez afirmou que “os oligarcas donos do GLOBO estão preocupados com o avanço da esquerda na América Latina”.
— O GLOBO quer impedir a união sulamericana.
Estão preocupados. Eles são inimigos da integração e do povo brasileiro.
O GLOBO é inimigo do povo brasileiro, do Brasil — disse, aos gritos, e criticando a forma como é tratado nas reportagens do veículo.
O ataque de Chávez foi uma reação a reportagens do jornal sobre a suspensão da concessão do canal de televisão venezuelano mais antigo do país, a RCTV. Na edição de ontem, o jornal publicou um editorial tratando da escalada de Chávez contra a liberdade de expressão em seu país.
Chávez puxou, ainda, uma vaia contra o jornal. Ele, no entanto, recusou-se a rasgar o jornal, como pediam alguns manifestantes: — Não. Isso não. Temos quer ler e analisar.
É uma guerra de idéias.
Os manifestantes de movimentos de esquerda, entre eles sem-terra, sindicalistas e estudantes, que assistiam ao discurso, aplaudiram Chávez, interrompendo várias vezes o discurso inflamado do venezuelano. Ele recebeu a Medalha Tiradentes, maior comenda concedida pelo governo do Estado do Rio.
O presidente da Venezuela também criticou os meios de comunicação de seu país e disse que “não vê a hora” de suspender, em maio, a concessão da RCTV.
— Não vou renovar a concessão. Eles não dão voz ao povo. Vamos nacionalizar e socializar este espaço — disse, ao ressaltar que os grandes meios de comunicação “venderam a alma ao demônio”.
Chávez defendeu a união cada vez maior dos países da região. Segundo ele, os países sul-americanos estão como pintores diante de uma tela em branco: — Estamos apenas nos primeiros traços. A América Latina está no caminho certo. Esta revolução está apenas começando, está agora entrando num período de aprofundamento, expansão e aceleração — afirmou, frisando que o Brasil, por seu tamanho, terá um papel fundamental nesse movimento.
Após a cerimônia da Alerj, Chávez encontrouse com o arquiteto Oscar Niemeyer, em sua casa, em Ipanema. Chegou com a comenda no peito e a visita durou meia hora.
Na saída, foi vaiado pelos moradores (a la salida, fue abucheado por vecinos -ed.).
jueves, 18 de enero de 2007
En Brasil también tenemos idiotas
Recuerdo que durante una clase de Geografía Económica, en mi último año de bachillerato (escuela secundaria), el profesor dijo algo que me provocó gracia: "A Brasil se le puede considerar un país desarrollado". De inmediato le hice saber que yo no estaba de acuerdo, diciéndole que Brasil estaba tan lejos como Venezuela de convertirse en un país de primer mundo. El hecho de que el profe nunca haya visitado Brasil hasta entonces y de que yo lo haya hecho más veces de las que recordaba no pareció importarle mucho. Supongo que para él yo no era más que un imberbe que no sabía de lo que hablaba.
Han pasado trece años del episodio, y sostengo mi afirmación. Paulo Ramos, diputado de la Asamblea Legislativa del estado de Rio de Janeiro, me ayuda en esto.
El diputado carioca, me imagino que aburrido por la vida monótona de Rio, estado en el que todo funciona a las mil maravillas, no tuvo mejor idea que proponer que la asamblea le entregue al golpista-presidente venezolano la Medalla de Tiradentes, la más importante distinción del estado.
Según la resolución de la asamblea, la medalla se le entregará al gerente de cantina por su "importancia en el cambio de rumbo de la economía y la política en latinoamérica". Si creen que es un chiste, esperen leer que el tal Paulo Ramos dijo que este es "un momento de autoafirmación de la visión libertária y nacionalista de Venezuela, retomada por los valores de unidad de las naciones latinoamericanas y de la importancia de la lucha por la auto-determinación de los pueblos". Lo que me arrechó particularmente fue lo de la tal "auto-determinación", la primera excusa usada por todos los gobiernos autoritarios para hacer lo que les da la gana dentro de sus fronteras. Cuba ha estado "auto-determinándose" durante medio siglo.
Para el diputado, el hecho de que al héroe del museo militar le haya dado por no renovar la concesión de una TV, que quiera gobernar por decreto y que todos los poderes estén bajo su control, no parece ser suficiente para darse cuenta de que en Venezuela ya no existe democracia.
La asamblea decidió darle la distinción al dictador venezolano allá por 1999, pero sólo ahora el pichón de dictador viene a Rio a recibirla. No tienen excusa, ocho años es más que suficiente para rectificar. En vez de eso, le demuestran al mundo que son una partida de payasos idiotas y que la escasez de legisladores inteligentes y honestos no afecta sólo a Brasília. Un país no podrá nunca salir del tercermundismo mientras esta gente sea la responsable de guiar sus políticas.
Publicadas por Ricardo a la/s 09:46 |
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lunes, 15 de enero de 2007
Kofi Annan dejó un legado
Hay gente que no aprende, no matter what. El Kofi Annan latino dice que confía en que podrá "entenderse" con el golpista-presidente venezolano:
Insulza confía en entenderse con ChávezMientras, Cox & Forkum nos muestran que no hay que estar cerca de este circo para entender de qué se trata el show:Santiago.- El secretario general de la Organización de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, adelantó que espera aclarar su disputa verbal con el presidente venezolano Hugo Chávez cuando ambos se encuentren hoy en Ecuador.
"No me voy a pelear con el presidente Chávez", dijo Insulza en declaraciones a periodistas en Iquique, 1.870 km al norte de Santiago, durante una breve escala en su viaje a Quito para concurrir a la toma de posesión del presidente ecuatoriano Rafael Correa, reseñó AFP.
El ex canciller chileno se vio envuelto en un choque verbal con Chávez cuando criticó su decisión de no renovar la licencia de Radio Caracas Televisión (RCTV), a la que el gobernante califica de "golpista".
Chávez calificó a Insulza de "pendejo de la p a la o", durante el discurso que pronunció al tomar juramento a su nuevo gabinete, pero el lunes pasado, al iniciar un nuevo período presidencial, admitió haberse excedido en sus palabras.
"Yo espero tener la oportunidad de hablar estos temas y que todo quede aclarado", señaló el representante de la OEA, sin confirmar si se reunirá con Chávez en la capital ecuatoriana.
"Él hizo un gesto importante al reconocer, ni más ni menos en el discurso de su toma de posesión presidencial, que se había excedido, pero dejó abiertos algunos temas que será necesario conversar y que no voy a mencionar públicamente", dijo Insulza el viernes pasado en Santiago, donde asistió a un seminario convocado por la OEA.
Chávez, quien catalogó la opinión de Insulza como una injerencia indebida en asuntos internos de Venezuela, expresó luego que el secretario general de la OEA debió al menos hacer primero una llamada telefónica, mandar a un enviado especial o solicitar una entrevista, pero optó por la vía de emitir declaraciones sobre el tema.